segunda-feira, 28 de julho de 2008

Limites...




Quantas linhas que delimitam limites existem em nossa vida...
Elas podem até mostrar o caminho do acerto e do erro,
mas há um detalhe, essas linhas não são visíveis.
Não dá pra desenhar um mapa.
Então, a descoberta diária é que nos mostrará o caminho,
pois os limites somos nós mesmos.

"Não tendes limites em nós; mas estais limitados em
vossos próprios afetos."
2Corintios 6:12

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Do Amor e Seus Efeitos...



Os olhos já não são dele
A alma unicolor tem presságios de arco-íris
O coração em mil começa a ser um novamente...

Esqueceu o choro e a dor
Os dias cinzentos tornaram-se azuis da cor do mar
Eis que o inverno já passou, cessou a chuva e se foi
Agora, o frio nada mais é do que a desculpa para abraços que aquecem a alma
Ela é a canção que o verão canta...
Antídoto contra a tristeza e solidão
Arquiteta dos seus sonhos

Impossível não ter receios, quem sabe medo...
Mas estes são vencidos pelas batidas fortes que saltam no peito
Pelo brilho nos olhos que reflete o "X" do mapa de tesouro...

Possuidora de riquezas...
De jóias inestimáveis...
Beleza, Doçura e Encanto
Presenteou-o com a maior e mais rara dentre todas ... o AMOR!


segunda-feira, 21 de julho de 2008

Vida...


"Aprendi com as primaveras a deixar-me
cortar e a voltar sempre inteira”.

(Cecília Meireles)

domingo, 20 de julho de 2008

Amigo...


Se precisar de um amigo
Olha pra dentro de mim
Por que amar e perdoar
São da mesma essência e raíz
Vem das fontes eternas de Deus

Amigo se faz
em tempos de Paz
Mas na angústia
é que se prova o seu valor

Amigo se é na glória e na dor
Quem é amigo
Suporta e crê

Quem é amigo é fiel até o fim...

Feliz Dia do Amigo!!!

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Vinho Novo...


"Não se põe vinho novo em odres velhos; do contrário,
rompem-se os odres,
derrama-se o vinho, e os odres se perdem.
Mas põe-se vinho novo em odres novos, e ambos se conservam".
Mateus 9:17


Nos últimos dias, fui remetida a lembranças que trouxeram à tona dores das quais imaginava estar livre. Engano meu. As feridas ainda não estavam cicatrizadas como aparentavam. Foi então aí, que percebi o tempo que passou, os meses que se foram e que a decisão de mudar o rumo das coisas estava novamente à minha frente, esperando um posicionamento meu. Parei e assumi que estava na hora de organizar as idéias, definir prioridades e estabelecer limites. Não podia continuar linkada a dores do passado que até agora me impediram de obter êxito em sonhos e propósitos, por me referenciarem à desacordos e a promessas vazias.
Sinto-me como um odre velho que precisa ser preenchido, é verdade. Odre que precisa ser renovado. Tenho consciência do inacabamento e reconheço que relacionamentos sempre nos farão ver que podemos nos tornar pessoas melhores. Sei que é necessário tornar-me odre novo, disposta a arriscar novamente. Não quero derramar vinhos de novidades, permitindo que se percam e muito menos a partir-me por não estar pronta. Afinal, vinho novo pede odres novos. Vinho fala de alegria, e como posso, além de desejar, possuir alegria se estou ocupada com velharias que tão somente geram amargor?
Abri o peito, o coração - me expus - decidi mudar o rumo dos meus dias e tirar meu coração das mãos da tristeza. É difícil nos desvencilhar de expectativas que criamos. De verdades tão nossas. Porém, é preciso focar um alvo à frente que nos leve a algo maior. Existem sim, sonhos que se tornam realidade, amores eternos, sorrisos que salvam o dia, palavras que fazem o sol brilhar, cumplicidade em olhares e dias perfeitos. Como já havia citado, nosso foco determina nossa realidade e agora já sei para onde devo olhar... Esquecendo-me das coisas que para trás ficam, sigo para o alvo...


segunda-feira, 14 de julho de 2008

Agora...



Fechei os olhos e imaginei seu rosto sorrindo. E então uma lágrima correu meu rosto. Não é incrível como mesmo de olhos fechados conseguimos chorar? A gente pensa que vai prender o pranto, a lágrima, e quando percebe está lá, engasgado, vazando pelos cantos dos olhos.
E talvez você queira saber por que seu sorriso me fez chorar? Fiquei assim, porque afinal, o que tenho eu a ver com o teu riso? Nada. E queria tanto participar. Queria te ser algo, mas não me entendes.
Parei de dar sinais de vida, parei de te perseguir, parei simplesmente de. É que dói aqui, dentro da garganta, não ter resposta nenhuma das perguntas que não vou te fazer.
Não vou te fazer pergunta alguma porque não tenho esse direito de te cobrar nada. Mas, confesso, queria muito saber o que aconteceu. Queria saber o momento exato que eu deixei de ser suficiente, que você deixou de ser desnecessário.
E agora, eu, que nem gosto dessas coisas sem premeditação, sem ensaios. Eu, que nunca falo ou escrevo sem pensar. Tenho que tirar toda a minha lógica, todo o meu medo de escrever errado e sem sentido, só porque preciso extravasar.
Palavras não me faltam. Nunca me faltaram. A única coisa que me falta é coragem de arriscar e colocá-las pra fora. Mas eu não tenho esse direito.
Busque a tua felicidade, corra atrás de borboletas, cante todos as músicas que souber. E mantenha esse lindo riso no rosto, esse que agora, eu de olhos afogados, consigo enxergar…


Maravilhosamente escrito e cedido por Poetriz





quinta-feira, 10 de julho de 2008




“Sem que eu soubesse,
as coisas não ditas haviam crescido como
cogumelos venenosos
nas paredes do silêncio".


[Lya Luft - O Silêncio dos Amantes]



Qdo li a contra capa deste livro não imaginei que falava tanto de mim. Das coisas não realizadas, das atitudes não tomadas. Não acreditei que poderia me descrever com tanta propriedade. Agora posso compreender que fui eu quem permitiu a construção das paredes do silêncio que bloquearam mais do que um pensamento, sufocaram o que poderia ter vida longa. E pior, permiti que elas fossem envenenadas pelo adiamento de decisões. Bom, ainda bem que aprendemos com os erros e que não precisa ser de novo assim tudo igual, como a musiquinha.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Urgência

É urgente inventar novos atalhos
acender novos archotes
e descobrir novos horizontes.
É urgente quebrar o silêncio,
abrir fendas ao tempo
e, passo a passo, habitar outras noites
coalhadas de pirilampos.

É urgente içar novos versos,
escalar novas metáforas
recalcadas pela angústia.
É urgente partir sem medo
e sem demora
para onde nascem sonhos,
buscar novas artes de
esculpir a vida.


[Armando Artur]



Essa é a arte da reconstrução que a vida exige a cada dia.
As venturas e desventuras nos apontam um caminho em busca
dessas novas artes para esculpir nossa vida.
É a urgência do viver.
É a Urgência do ser.